29 de out. de 2009

Computadores são alvos de invasões

por Cintia Ferreira

A imprensa nacional divulgou recentemente dois grandes casos de invasão a sistemas de computadores de empresas de telefonia móvel e fixa. Em um dos casos, milhares de clientes foram contaminados com um vírus após clicar em um link, uma alteração na página do portal.

Enquanto que, no segundo caso, o invasor conseguiu acesso à base de dados contendo informações dos clientes da empresa, que as disponibilizou para consultas parciais na internet.

Em tempos em que a comodidade é alta e é possível realizar através da internet todo tipo de ação, desde as mais simples até uma transferência bancária, como se certificar de que não se está correndo riscos ao entrar em sites de empresas bancárias, como nos casos acima?

José Mateus Ucelli é administrador de redes na Unimed Limeira e, segundo ele, esses problemas de invasão e incidentes de segurança ocorrem por erro ou falta de conhecimento, na configuração do servidor, ou falta de atualização. Segundo ele, geralmente, quando é encontrado um erro de segurança em algum software, é lançada uma nova versão para correção deste problema.

Ucelli conta que, em seu trabalho, tentativas de invasão são muito frequentes - quase que diariamente, mas esses ataques são executados por script kid (pessoas que não têm muito conhecimento e utilizam programas criados por hackers) e apenas executam esses programas, mas não fazem nem ideia do que está acontecendo, por isso, geralmente esses ataques são malsucedidos.

Ele explica que existe um erro na nomenclatura: hackers são as pessoas especialistas em segurança que trabalham para proteger sistemas; crackers são as pessoas que usam este conhecimento para invasão, geralmente agem para testar seus próprios conhecimentos e se sentem realizados quando o ataque é bem-sucedido.

Há também a obtenção de dados pessoais, no mundo underground da internet. Listas de e-mail, números de CPF, números de cartões de créditos e contas para sites pagos são muitos valorizados e são utilizados como moedas de troca ou mesmo para venda.

O estudante e empresário Felipe teve o site em que trabalhava invadido recentemente. Ele relata que, ao abrir a página do site de busca de opções de lazer em Limeira, encontrou um link suspeito e clicou. O computador do estudante foi infectado por um vírus. "Estou fazendo tudo de novo, reformulando o site.

Quando as pessoas procuram por ele, aparece uma outra página dizendo que o site está sendo refeito devido à grande procura". Felipe prefere não se identificar, pois acredita que isso faria com que a procura pelo seu trabalho diminuísse.

Fernando Sherrer atua como programador de sistemas e, segundo ele, para não serem facilmente vítimas de ataques e vírus, os usuários de computador, principalmente os que acessam a internet, devem, no mínimo, manter sempre um programa antivírus atualizado e com proteção residente ativa e um Firewall habilitado.

Há diversas ferramentas que solicitam confirmação ao usuário quando alguma aplicação tenta alterar arquivos. De acordo com ele, também é importante que o usuário mantenha seu sistema operacional sempre atualizado, já que muitas vulnerabilidades são encontradas diariamente e frequentemente são disponibilizadas atualizações para corrigi-las.

“Mas o mais importante é o bom senso do usuário, que não deve aceitar a instalação ou execução de aplicativos sem antes tomar conhecimento do que se trata, nem instalar ou executar aplicativos obtidos através de fontes não confiáveis, principalmente através de anexos ou links recebidos por e-mail, sites de relacionamentos ou bate-papos”, relata Sherrer.

Os sites de relacionamentos

São muito comuns as invasões também a sites de relacionamento. Quem nunca ouviu falar em “orkut roubado” ou “MSN bloqueado”? O problema maior em ter esses sites invadidos é a obtenção que invasor passa a ter às fotos, endereços eletrônicos de amigos e dados pessoais da vítima.

Ucelli deixa algumas dicas para se proteger destes invasores:

1- Os maiores cuidados neste caso são as senhas, sempre utilizar senhas difíceis, de preferência mesclando letras maiúsculas e minúsculas, caracteres especiais e números, e no mínimo oito dígitos, de preferência nunca usar uma palavra que exista, já que os programas para quebra de senha tentam utilizar palavras de dicionários.

2- Outro cuidado muito importante é com a utilização de computadores compartilhados, como lan houses e laboratórios de informática. É importante nunca se esquecer de sair, clicando em sair e não simplesmente fechando o browser no X pois a sessão pode continuar aberta e outra pessoa podem acessar.

Para quem desejar maiores informações, o Cert (Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil) criou uma cartilha para segurança na utilização da internet:
http://cartilha.cert.br/.

Adeptos do Twitter promovem evento social

Americana foi uma das 11 cidades brasileiras a organizar o evento este ano. A arrecadação foi destinada ao grupo “Anjos da alegria”

por Lídia Baião


O twitter é a mídia social com maior curva de ascensão mundial no momento. Seus usuários utilizam a ferramenta para diversos fins: trabalho, amizades, seguir pessoas famosas, como um miniblog, para ficar por dentro das notícias que acontecem no mundo, entre outras, tudo isso on line.

Porém um grupo de usuários da ferramenta, em setembro de 2008 na cidade de Londres (Inglaterra), decidiu aliar diversão à caridade, organizando um evento off line, que permitiu aos participantes conhecer rostos e nomes por trás de apelidos e avatares, e ainda angariar fundos para uma instituição local. Nascia ai o
Twestival.

Depois do sucesso da primeira edição, os organizadores decidiram realizar eventos a cada trimestre, ainda na cidade. Mas, devido à rápida conquista de popularidade da ferramenta, não demorou muito para que surgisse a curiosidade de estender o conceito, incentivando outros países a participar.

Assim, em fevereiro de 2009, aconteceu o primeiro Twestival mundial, visando arrecadar fundos para a ONG Charity Water, uma organização sem fins lucrativos, que prima por trazer água potável para a população de países em desenvolvimento. A experiência deu certo e as 202 cidades que participaram levantaram a quantia de aproximadamente 250 mil dólares, que foram diretamente direcionados aos projetos da ONG.

Twestival Americana

De 10 a 13 de setembro, aconteceu a nova edição do evento, que retomou a ideia inicial, em que cada cidade apoia uma instituição local. A cidade de Americana participou com outras dez cidades do Brasil, um dos países com maior adesão, empatando com o Canadá e ficando atrás somente dos Estados Unidos e Reino Unido.

Todas as doações arrecadadas no Twestival Americana, que teve como tema: “Dentro e fora da internet todo sorriso é valioso”, foram destinadas aos Anjos da Alegria, associação sem fins lucrativos que conta com homens e mulheres, utilizando a figura do palhaço, para levar alegria e carinho a inúmeras crianças de instituições e entidades menos favorecidas, promovendo a prática do voluntariado responsável.

O Twestival Americana foi idealizado pelo publicitário Fábio Fonsate, com a ajuda de um grupo de “twitteiros” da cidade. “O evento foi organizado em apenas dez dias, e claro, tudo pelo twitter”, contou Fonsate.

A palavra de ordem do evento foi parceria. Os organizadores conseguiram apoio de empresas para contribuir na campanha. Até mesmo o local onde o evento foi realizado, o Villa Scambu, foi cedido pelo proprietário, Charles Menezes, que também é um adepto do twiiter.

“O twitter é uma ferramenta de comunicação rápida e interessante, depois que criamos o ´arroba VillaScambu´, o bar ficou bem mais conhecido em outras cidades”, diz Menezes. “Foi uma enorme satisfação realizar o evento aqui”.

“Eu queria ver a cara das arrobas que converso no twitter”, está foi a maneira como Tiago Moraes, 22 anos, publicitário, encontrou para explicar porque participou do evento. Moraes ainda afirmou que o twitter é a maneira rápida e inteligente para comunicação nos dias atuais. “Todo meio de comunicação tem seu tempo para transmitir informação, no twitter isto acontece em questão de segundos”.

Madrinha do Twitter

O twitter existe há três anos e Mirian Bottan, de 22 anos, blogueira, é adepta da ferramenta há dois anos e meio. Ela é considera uma das madrinhas do twitter em Americana e no Brasil. “Quando o twitter surgiu, era usado como ferramenta de trabalho e para troca de ideias de campanha, por agências em São Paulo e tinha uma estrutura bem diferente da de hoje”, contou Mirian, que ainda acrescentou que hoje a rede está mais dinâmica.

“Hoje vemos a presença de artistas, políticos, empresas, gente procurando e divulgando emprego no twitter”. Mirian acredita que, com isso, a rede acabou ficando “poluída”, mas que ainda assim é a melhor ferramenta para se manter contato, pois é democrática. “Não da para definir o twitter, você faz o quiser dele”, conclui Mirian.

Uso de cerol em pipas traz riscos à população

por Beatriz Belchior

O município de Limeira dispõe, desde setembro de 2002, de uma lei que proíbe o uso de cerol nas linhas de soltura de pipas e prevê a aplicação de multas. Conforme a inspetora do Pelotão Escolar da Guarda Municipal (GM) Rita de Cássia, responsável por fiscalizar a brincadeira, o número de pipas apreendidas durante o último mês das férias escolares foi de cerca de 150 pipas e 230 latas de linhas com cerol.

A Guarda Municipal trabalha a partir de denúncias, mas tenta diminuir estes números muito antes das brincadeiras começarem, com a realização de palestras nas escolas sobre os cuidados que as crianças devem ter ao soltar pipas.

Segundo a inspetora, os números custam a diminuir. “Fazemos as apreensões, mas não vemos resultado no nosso trabalho, pois os menores e adolescentes que não se conscientizaram dos riscos não são punidos”.

Uma situação que chama a atenção dos guardas municipais é o número de adolescentes e adultos que conjuntamente com as crianças fazem parte dessas estatísticas.

Gabriel, 20 anos, solta pipas e diz que divide a brincadeira com crianças e adolescentes. Segundo ele, a grande maioria usa o cerol para “cortar” pipas. “Senão qual é a graça de soltar a pipa?” indaga o jovem.

Segundo a GM, quando um maior de idade é apreendido soltando pipa com cerol, o infrator pode ser conduzido ao distrito mais próximo e ser enquadrado na lei de periclitação da vida e saúde, que indica colocar em risco a vida de pessoas.

“As crianças que são flagradas soltando pipas que têm cerol são apenas advertidas. “Quando há resistência na apreensão das pipas o que podemos fazer é conversar com os pais dos menores e orientá-los, mas não podemos fazer mais que isso”, informa a inspetora.

Além de provocar acidentes com motoqueiros, as linhas com cerol e a soltura de pipas na área urbana também prejudicam o abastecimento de energia da cidade. Números divulgados pela empresa de energia Elektro denunciam que até o mês julho deste ano foram feitas 61 ocorrências causadas por pipas.

O vereador Carlinhos Silva é autor da lei que proíbe o uso do cerol, mas, até o momento, conforme informado pela GM, não resultou em nenhuma multa aplicada. “É importante ressaltar que o número de crianças, jovens e até mesmo adultos soltando pipas em nossas ruas é elevado e, infelizmente, muitos utilizam do artifício perigoso que é o cerol, principal propulsor de nossas campanhas”, explicou Carlinhos Silva.

Blitz educativas reduzem número de multas em Limeira

por Leandro T. Moller

O número de multas aplicadas em veículos em Limeira é alto, devido ao fato de Limeira ter uma grande frota, segundo dados do Departamento de Trânsito da cidade. Por isso, blitz educativas fazem a diferença no centro da cidade.

De acordo com Suseley Zovico, educadora de trânsito, essas blitz têm como papel fundamental orientar, alertar e, como o próprio nome já diz, educar os condutores a respeito das normas de trânsito e legislações envolvendo veículos e pedestres.

O número de infrações cai bastante, principalmente nos locais onde ocorrem as blitz e durante tempos depois, observa o agente de trânsito Domingos Rigon.

A respeito dos locais onde ocorrem essas blitz, Suseley afirma que são aleatórios, mas sempre em locais de grande movimentação, onde o índice de abordagens e transmissão de informações é alto.

Com a ajuda da Guarda Municipal e dos Agentes de Trânsito, nessas blitz são distribuídos folhetos e panfletos com informações sobre as leis de trânsito em vigor no país, conhecimentos sobre preferências entre pedestres e condutores, demonstrativos de placas de sinais e também são feitas perguntas aos motoristas.

Além dessas blitz educativas, Suseley ainda faz palestras e promove reuniões em escolas com o intuito de, desde cedo, ensinar aos futuros condutores a respeito das leis de trânsito e sobre como obedecer as sinalizações.

Ela realiza, também, com o apoio da Secretaria dos Transportes, atividades junto às escolas. Todo ano é promovido um concurso entre os alunos com os melhores desenhos, poemas e as melhores músicas sobre trânsito.

Os trabalhos vencedores são expostos em um grande quadro, que fica na entrada da Secretaria dos Transportes e do Departamento de Trânsito, na prefeitura da cidade, para que todos possam vê-los.

Primeiro dia do Curso de Gestão de Políticas Públicas no ISCA Faculdades teve a presença de Eliseu Gabriel

O vereador discutiu a Educação Pública de SP com os 189 alunos inscritos

Cíntia Ferreira
Beatriz Belchior
Thayla Ramos

O 1º Fórum de Integração do Conhecimento, promovido na semana passada aos alunos da ISCA Faculdades, promoveu a realização de 17 minicursos. No minicurso "Gestão de Políticas Públicas e Sociais", o primeiro dia das palestras, na última terça, 20, traria o sociólogo César Callegari, presidente do IBSA (Instituto Brasileiro de Sociologia Aplicada), que não compareceu e justificou por motivos profissionais.

Para então tratar do tema "Gestão de Políticas Públicas para a Educação" esteve presente Eliseu Gabriel, vereador na capital pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB) e presidente da Comissão de Educação, Cultura e Esportes da cidade de São Paulo, que discursou aos 189 inscritos no curso a partir das 20h.

O neoliberalismo e o sistema público educacional foram assuntos abordados durante todo o evento. Eliseu, que também leciona Física na Universidade de São Paulo (USP), afirmou que os jovens de hoje perderam a noção de seus direitos a segurança pública e principalmente a educação, pois estes direitos já não são providos pelo Estado. “O ser humano é uma construção cultural, por isso a educação é essencial. Os jovens de hoje perderam os sonhos”, afirma o professor.

Liandra Santarosa, estudante do 6° Semestre de Jornalismo, fazia a cobertura do fórum. “Embora não tenha sido o palestrante convidado para discussão, o vereador Eliseu Gabriel conseguiu passar sua mensagem de maneira clara e objetiva”, afirma.

Liandra também aponta que a palestra conseguiu agregar alunos de vários cursos. O assunto que mais chamou sua atenção foi o papel do neoliberalismo na sociedade e como ela dificulta a criação políticas públicas.

Já um aluno do 8° semestre de Direito, que preferiu não se identificar, acredita que o curso foi muito bom apenas para pessoas leigas no assunto. “Como gosto muito de política e estudo o assunto, não tive nenhuma surpresa”, afirmou ele.

Polêmicas
Eliseu discutiu a privatização das empresas estatais durante o Governo FHC e as problemáticas econômicas do governo atual. Segundo ele, o sistema tributário e o contingenciamento de recursos foram usados nos últimos anos para o pagamento de juros da dívida externa, e muito pouco foi investido em educação.

O vereador afirmou que não há saída para a educação no Neoliberalismo, pois acha que a economia deve passar pela política, e o Estado ainda deve intervir. “No momento, a educação integral é a única solução para a crise na educação pública. Precisamos de muito mais investimento no ensino”, esclareceu ele.

Outro problema educacional apontado por Eliseu é a falta vagas de emprego para os profissionais mais qualificados. “Para que educar um país que ainda exporta produto primário?”, questionou ele. “No Brasil, as pessoas ainda são ‘adestradas’, e não educadas”, finalizou o professor, abrindo então espaço às perguntas de professores e estudantes.

“Gostei muito da palestra. Ele trouxe números e estatísticas, e mostrou o quanto o Estado de São Paulo está atrasado. O vereador falou com precisão e citou dados, acho que isso é que é política e gestão pública”, afirmou a socióloga e professora Eliana de Gaspari, presente no evento. O professor de filosofia Luís Antônio vieira também ficou satisfeito. “A palestra foi ótima e mostrou que a política, quando praticada com qualidade e vocação, pode ajudar a sociedade”, ressaltou.

Alunos chegam atrasados e têm de sair antes do término da aula

Alunos do Isca Faculdades são pressionados pelos motoristas e colegas de transporte fretado a saírem 15min mais cedo

por Juan Franscesco Piva

Os alunos que utilizam o transporte fretado para se locomoverem até o Isca Faculdades reclamam da pressão por parte dos motoristas e de outros colegas de van ou ônibus que os obrigam a sair antes do término de suas aulas. Os estudantes devem ter aula até às 22h45, porém, têm de sair 15 minutos antes deste horário. Caso contrário, podem ser deixados para trás.

“O que me impede às vezes de ter um melhor rendimento é saber que tenho horário para voltar. A van sai às 22h30 e se algum professor demora a terminar a aula, fico muito preocupada, com medo de me deixarem na instituição, pois isso já aconteceu com outras pessoas, desviando minha atenção nos minutos finais da aula”, afirma a auxiliar administrativa Cíntia Renata Ferreira da Silva, 22, que cursa Jornalismo.

O tecnólogo em eletrônica, Márcio Aureliano Piniano Procaccini, 29, que cursa Engenharia Elétrica, considera que não é um prejuízo financeiro considerável sair 15 minutos antes do término da aula. Embora ache errado quem passa por problemas com os motoristas. Para ele, essas pessoas deveriam procurar outras opções, pois se trata de um serviço básico na instrução e formação do aluno.

Cíntia avalia essa situação como falta de profissionalismo dos motoristas, uma vez que eles têm conhecimento de que é necessário ficar até o final da aula. “A pressão também existe por parte de outros colegas de van, que saem mais cedo, por algum motivo, e não querem esperar os que se atrasam um pouco mais”, ressalta a estudante.

“No meu caso, a pressão é mais dos outros alunos da van. Se você acaba chegando por último, mesmo até às 22h45, que é o nosso horário, os alunos reclamam. Porém, eu tenho amigos que o motorista estipulou o horário de saída às 22h30 e se não estiverem na van ele vai embora mesmo assim, diz o assessor Diego Rodrigo dos Santos, 21, que cursa Jornalismo.

O publicitário e professor na universidade, Victor Kraide Corte Real, 33, considera lamentável essa situação. “Os alunos deveriam lutar mais por seus direitos, exigindo que os transportes fretados aguardem o horário efetivo do término das aulas para partirem”, declara.

Mais reclamações

Outra situação que provoca discussão no campus é quanto ao horário de chegado na faculdade, pois os alunos do transporte fretado frequentemente sofrem por problemas de atraso. Corte Real diz ser compreensivo com o caso, ajudando os alunos que o procuram, informando-o sobre esta dificuldade.

“Em minhas aulas o que mais levo em conta é o resultado final na assimilação do conteúdo, por isso, acho viável compensar eventuais atrasos com a participação e com o desempenho satisfatório dos alunos nos trabalhos e avaliações”, lembra o professor.

O motorista Edinaldo Mariano dos Santos, 39, diz que seu atraso é justificado pelo trânsito, pois faz o trajeto Campinas-Limeira e sofre no horário de pico da Rodovia Anhanguera. Ele afirma que não tem como mentir, já que o tacógrafo de seu ônibus informa o horário de saída e chegada de todos os seus destinos.

Quando indagado sobre o horário de partida da faculdade, Santos responde que sair às 22h30 é uma determinação da empresa para a qual presta serviços. “Não é meu objetivo deixar o aluno para trás, se ele justificar até posso esperar um pouco mais, o que não pode é ficar enrolando, batendo papo, por exemplo”, manifesta.

A diretora do Isca Faculdades, Rosely Berwerth Pereira, 50, afirma que os motoristas dos fretados são alertados a esperarem os alunos até o final da aula. No entanto, a orientação não é seguida e a revolta dos alunos só vem crescendo nos últimos anos.

Isca traz mágico para ministrar a última palestra do Fórum

por Paula Nacasaki

O Isca Faculdades encerrou nessa sexta feira (23/10) o 1° Fórum de Integração do Conhecimento, com a presença do cardiologista e mágico, Jamiro Wanderley, que ministrou a palestra com o tema motivação.

Com simples truques de mágicas, o médico passava mensagens de autoconfiança e maneiras viáveis para se conviver bem com o próximo. “Para a vida valer a pena, nós temos que espalhar algumas sementes”, diz Wanderley a respeito das palestras que realiza.

A palestra foi ministrada na quadra do colégio, mas faltaram cadeiras e os alunos tiveram que remover suas cadeiras até a quadra, fato que dispersou vários espectadores. “Metade dos alunos não vão acompanhar a palestra devido à falta de aparelhagem e falta de espaço”, afirma a aluna Flávia Cattai, estudante do 4° semestre de Publicidade e Propaganda.

“Infelizmente não houve espaço para todos, pois este foi o melhor palestrante do Fórum”, diz Lídia Baião, estudante de Jornalismo.

O palestrante fechou o evento com um vídeo que mostrava pessoas com condições de vida desfavoráveis, para despertar em cada ouvinte o desejo de valorizar a vida e, principalmente, de reclamar menos daquilo que se tem.

Após a palestra, os alunos tiveram a participação do grupo de pagode universitário “Em cima d´hora”. Os alunos dançaram no pátio da faculdade. A cerveja já estava liberada desde a palestra, mas o “pagodão” só aconteceu com o fim do evento para comemorar os quatro dias de palestras com a participação maciça dos alunos do Isca Faculdades.

O 1° Fórum realizado pelo Isca não deixou a desejar, é o que diz a aluna de Publicidade, Isabela de Barros Pizani. “Os cursos foram muito bons e atenderam ás expectativas dos alunos”.

28 de out. de 2009

Alunos de Engenharia Ambiental seguem para Rio Verde no Mato Grosso

por Liandra Santarosa

Alunos e professores do curso de Engenharia Ambiental partirão em uma excursão no dia 29 de outubro para Rio Verde no estado de Mato Grosso. O objetivo da viagem é realizar na cidade aulas de campo onde estudarão os recursos hídricos, o solo, a fauna e a flora locais, entre outras atividades.

A região de Rio Verde é propicia ao estudo do curso de Engenharia, pois está situada na divisa de dois ecossistemas distintos, o cerrado e o Pantanal.

Os estudantes envolvidos, cerca de 40, realizarão uma campanha de arrecadação para doar roupas, cestas básicas, e também sabão que é produzido pelo próprio curso à cidade.

De acordo com a professora, Claudia Brasil Franco de Oliveira, “a viagem é uma oportunidade de aplicar na prática as disciplinas aplicadas pelo curso, principalmente pra Engenharia Ambiental”, comenta.Ela explica que a rotina dos estudantes em Rio Verde será preenchida por atividades a todo momento. “Teremos bastantes exercícios a serem feitos”.

Na ocasião ainda acontecerá um churrasco pantaneiro que também apresentará aos estudantes os costumes do local. Os alunos receberão apostilas e certificado. O retorno da turma está marcado para o dia 03 de novembro.

22 de out. de 2009

Educação de qualidade é discutida no primeiro dia do Fórum no Isca

Diego dos Santos
Gisele Carvalho
Luana Delevedove
Vanessa Ferreira

O 1º Fórum de Integração do Conhecimento do Isca começou nessa terça-feira (20) abordando a saúde e a educação no curso Gestão e Políticas Públicas e Sociais. A palestra foi realizada pelo professor e vereador de São Paulo, Eliseu Gabriel de Pieri. O objetivo da palestra foi apresentar políticas eficazes para a educação e a saúde no país.

Pieri iniciou o debate retratando o ser humano. “O ser humano é uma construção cultural”, afirmou. Tendo em vista o sistema político-econômico e social vigente no Brasil, Pieri é convicto ao dizer: “os cidadãos perderam a noção de seus direitos”.

Segundo o professor, a passividade da população contribui para uma gestão não eficaz e contraproducente no desenvolvimento do país. “Uma vez que o Estado não provê os direitos básicos à população, deixamos de ter direitos para ter serviços, ou seja, tem que comprar a educação e a saúde”.

De acordo com o professor, o Estado tem que ser o indutor do desenvolvimento do Brasil. “O poder público tem que ter responsabilidade e buscar a soberania como país”. Para obter-se uma educação de qualidade, Pieri acredita que o Plano Nacional de Desenvolvimento Econômico seja o caminho para o progresso e melhoria do setor. “A democratização na educação favorece as discussões para estabelecer parâmetros na reestruturação da educação”.

Segundo a professora e socióloga, Eliana de Gaspari Oliveira Rodrigues, o progresso na educação deve começar pelos professores e pelo método de ensino. “Investir na licenciatura dos professores e incentivar o mestrado e o doutorado são caminhos importantes na gestão da educação.

E também a modificação no sistema de avaliação do ensino contribuirá para a valorização da formação escolar e obtenção de melhores resultados na aprendizagem”, disse. De acordo com Eliana, a escola precisa ensinar os alunos a refletirem sobre a problemática e não a decorarem fórmulas complexas.

A estudante do 8º semestre do Serviço Social do Isca, Maria Valdirene da Silva, está finalizando o seu trabalho de conclusão de curso sobre a gestão de políticas públicas nos centros de assistências sociais e participou da palestra.

“As políticas públicas precisam estar voltadas para a educação”, afirma Maria. Segundo a universitária, o Brasil precisa investir mais na educação, como a China e o Japão. “Não sabia que se investia pouco na educação de nosso país. A partir da educação outros problemas sociais poderão ser resolvidos”.

Pieri finalizou a palestra incentivando os alunos a se integrarem no movimento estudantil e a lutarem por melhorias públicas. “Perceber a necessidade da participação é o primeiro passo”, disse.

21 de out. de 2009

Professores relatam importância do Fórum

O tema “Novas mídias no contexto social” será tratado a partir da convergência de seu conteúdo e sua importância na comunicação

Vanessa Ferreira
Diego dos Santos
Gisele Carvalho
Luana Delevedove

Acontece a partir desta terça-feira (20) e vai até o dia 23 de outubro, o 1º Fórum de Integração do Conhecimento do Isca Faculdades. Os alunos de Comunicação Social cuidarão dos preparativos para a cobertura do evento na semana que antecede o Fórum.

Conforme o professor e coordenador do curso de Publicidade e Propaganda, Victor Kraide Corte Real, o Fórum é fundamental para os estudantes de Comunicação Social, uma vez que irão se envolver com outros cursos de outras áreas e também terão a oportunidade de participarem de cursos referentes à Comunicação Social que não estão na grade dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda.

O curso de novas mídias no contexto social destacará como as mídias eletrônicas contribuem para a comunicação, tanto para parte técnica quanto para o conteúdo digital. Quanto à relevância do Fórum para os alunos de Jornalismo, Corte Real explica que essa oportunidade possibilitará a familiarização com as novas ferramentas da mídia digital. "Sendo assim, esses novos profissionais que estão se formando entrarão no mercado de trabalho dominando as novas plataformas".

D
e acordo com a professora e coordenadora do curso de Jornalismo, Milena de Castro Silveira, alunos de todos os cursos indicados pelos coordenadores vão monitorar os professores na organização, para que cada uma das três palestras dos 17 cursos, que ocorrerão simultaneamente, ocorram com sucesso.

Além do mais, os alunos de Comunicação (Jornalismo e Publicidade) postarão matérias em um blog, criado especificamente para o evento. “Como se trata de um blog, estimulamos todos os outros estudantes a postarem também seus comentários” explica Milena.

A partir da definição de temáticas adequadas aos vários cursos oferecidos, o Isca convidou pesquisadores e profissionais qualificados para tratarem dos temas do Fórum, com mais propriedade. “Acreditamos que, com isso, possibilitaremos aos estudantes uma semana de reflexão, troca de informações e conhecimentos de maior amplitude do que os tratados nos cursos específicos que o Isca oferece”, relata a professora.

20 de out. de 2009

Música influencia comportamento dos jovens

Disciplina e responsabilidade são as mudanças mais destacadas entre os que iniciam suas vidas no universo musical


Juan Franscesco Piva
Lidia Baião


“Sem música não há vida”, afirma Leonardo Bortoleto, 22 anos, enquanto afina seu violão. Segundo ele, a aprendizagem de um instrumento musical se transforma, cada vez mais, em uma disciplina importantíssima para o crescimento pessoal do indivíduo.

O aumento da responsabilidade e da calma, além de maior capacidade de concentração são as características mais perceptíveis no comportamento de quem vive a música como matéria de vida.

“A música abre sua mente, tornando você uma pessoa mais responsável, determinada e segura nas suas decisões”, aposta o operador de máquinas Lucas Peter Bezerra Aguillar, 24, que toca guitarra e faz aulas de canto.

Os pais de Aguillar, a autônoma Irene Alves Bezerra Aguillar, 48, e o operador de máquinas Lucas Aguillar, 48, confirmam as palavras do filho, alegando que ele passou a ter mais atenção, ganhou responsabilidade e está mais alegre depois de iniciar-se na música.

Na sua adolescência, a estudante Mirian Bottan, 22, fez aulas de guitarra e canto, quando integrou uma banda de rock. Ela diz que seu comportamento foi alterado nessa época, alegando que ficou mais nervosa e revoltada, chegando até a pintar o cabelo de vermelho e só usar roupas pretas, influenciada pelo estilo musical.

Sua mãe, a dona de casa Elaine Bottan, 50, declara que sua filha mudou bastante nesse período, do ponto de vista estético e psicológico. Mas crê que “isso foi por conta da banda de rock, que fez com que ela ficasse mais agitada, geniosa e nervosa” e não propriamente pelas aulas de música.

“O pai dela e eu começamos a controlar suas atitudes, porque sabíamos que era uma fase de adolescente. Sempre apoiamos seu gosto por música”, relata a mãe, “tanto que hoje, passada essa fase, ela se mostra uma pessoa bem mais disciplinada e responsável”.

O ajudante de produção Leonardo declara que seu estado de espírito melhorou. Ele considera que qualquer som é uma nota musical aos seus ouvidos, desde um bocejo até o acorde mais complexo de seu violão.

Sua mãe, a dona de casa Leonor Piva Bortoleto, 56, diz que “as aulas o deixaram bem mais tranquilo, além de ele ter ficado mais aberto e ter melhorado o relacionamento com a família”.

Opinião profissional

O músico e metalúrgico Edson Torrezan, 40, professor de um coral de crianças, afirma que a música é para ele uma filosofia de vida. “Sempre quis transmitir o aprendizado que tive para as crianças, para que com a música elas ficassem mais sensíveis aos sentimentos”, ressalta Edson.

Quando indagado se o comportamento das crianças do coral mudou depois das aulas de canto, ele disse que “hoje elas ouvem música com outros ouvidos e não só por ouvir”. Também não ficam mais sem o coral, a ponto de um dia que não ia ter aula elas irem até a casa dele buscá-lo porque queriam ter aula de qualquer jeito.
Para o músico Henrique de Oliveira Candido, 24, as pessoas ganham mais concentração com a aprendizagem de um instrumento musical, e passam a ter uma visão de mundo maior. Ele ensina violão e guitarra.

Começou a dar aulas aos 17 anos e, desde então, já passaram pelas suas mãos, aproximadamente, 280 alunos. O músico relata, no entanto, que muitos pais querem que seus filhos estudem música para que ocupem o tempo livre e quase nunca almejam que eles se profissionalizem na área.

Henrique aconselha as pessoas que estão iniciando a carreira no universo musical a estudarem bastante, não criarem barreiras musicais e a estarem abertas a novos estilos. “Pessoa que curte rock precisa também escutar música erudita”. Ele ainda recomenda que os alunos toquem com outros instrumentistas, sejam humildes e trabalhem com seriedade.

“No Brasil, o músico não é tão valorizado quanto na Europa ou nos EUA, mas com muita dedicação pode-se provar que, apesar das dificuldades, não é impossível viver profissionalmente de música”, afirma.

A psicóloga Maria Ângela Vargas Bueno, 58, afirma que variados estilos musicais e condutas de comportamento diferenciados estão presentes a cada tempo no desenvolvimento das sociedades. Algumas pessoas adotam essas condutas durante um período de suas vidas e depois mudam com o passar dos anos.

Outras, às vezes, permanecem quase sem alteração muito grande em seu estilo musical e aparência comportamental. Os diferentes estilos musicais e a conduta comportamental relacionada a esses estilos fazem parte de mudanças sociais que poderão ser ou não incorporadas ao aspecto pessoal de forma duradoura.

Perdendo peso com a música

O empresário Aramys Pereira da Silva, 21, desde pequeno, sempre teve a influência de seu pai no universo musical, quando o ouvia tocar sanfona. “Cresci escutando ele cantar e tocar Gaúcho da Fronteira. Não tinha como eu não gostar de música”, conta Aramys, que decidiu investir na carreira de cantor.

Só que para isso precisou de aulas de canto, que foram fundamentais para que ele aprendesse a respirar da maneira correta, acertasse o ritmo das canções e melhorasse o afinamento de voz.

Seu pai, o também empresário Sebastião Pereira da Silva, 51, revela que com as aulas de canto, Aramys “aprendeu que para conversar precisa de vírgula”. Antes, falava muito rápido. Mas o mais importante é que a vontade de ser músico trouxe-lhe disciplina com a comida. “Depois que o Aramys decidiu ser cantor, viu que tinha que emagrecer, pois pesava 125 quilos. A mídia só aceita pessoas com estereótipo de magreza, César Menotti e Fabiano e Fat Family são casos raros”, afirma.

“Com disciplina e por amor à música, comecei um tratamento e hoje peso 80 quilos”, relata Aramys. Sebastião diz que a música deu mais saúde para seu filho, “ele não seguiu carreira, mas hoje está de bem com a balança”, conclui o pai.

Jornalistas formados no Isca se destacam na imprensa de Limeira




Alex Contin e Rafael Sereno, ex-alunos do Isca Faculdades, são editores nos dois principais jornais da cidade






por Juan Franscesco Piva

Em entrevista coletiva concedida aos estudantes do 4º semestre em Comunicação Social, habilitação em Jornalismo, do Isca Faculdades, no dia de 7 de outubro, os jornalistas Alex Contin e Rafael Sereno esclareceram as dúvidas de seus futuros colegas de profissão.

“Sou um jornalista 24 horas”, afirma Contin, editor de variedades do JL (Jornal de Limeira). Seu amor pelo jornalismo o faz trabalhar além do horário de expediente, “às vezes, até sonhando”, como descreve em seu blog pessoal.

O editor do JL considera que “a credibilidade do jornalista está no texto que não deixa dúvidas”. Assim, diz que o bom trabalho jornalístico está em captar da melhor maneira possível as informações concedidas pelas fontes, além de cobrir as matérias com isenção e ética.

“O leitor liga para corrigir os erros”. Contin justifica a afirmação com o caso de uma senhora que ligou no JL exigindo a correção do horóscopo publicado erroneamente pelo próprio editor. “Você tem que explicar e não deixar dúvidas em seu texto, não se pode subestimar o leitor”, lembra Contin, ao fazer uma avaliação sobre as disparidades intelectuais entre o público do jornal.

Formação acadêmica

Editor responsável da Gazeta de Limeira, Sereno informa que desistiu da formação de engenheiro para se arriscar na área que realmente gostava: o jornalismo. “Entre fazer engenharia e ser mais um, escolhi essa carreira, que me possibilitaria maior destaque”, afirma. Ele ainda diz que a sua profissão é gratificante e o salário não pesou na escolha do curso. Caso optasse pelas exatas, hoje poderia estar ganhando 5 mil reais por mês, mais do que recebe como editor.

Na visão do editor da Gazeta, depois da não mais obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão, deveria ser criada uma nova Lei de Imprensa, pois precisam ser estipulados parâmetros de qualidade da informação. “Na faculdade você erra e pode corrigir, no mercado nem sempre tem essa possibilidade”. Para ele, o futuro jornalista deve continuar com o curso, porque para conseguir emprego na área vai ser necessário o certificado.

Tanto no caso de Sereno como no de Contin, a formação acadêmica foi essencial para a conquista de uma vaga no mercado de trabalho. Nos últimos anos, o curso de Jornalismo do Isca Faculdades contribuiu para a qualificação das redações do JL e da Gazeta de Limeira com seus alunos.

19 de out. de 2009

Educação Ambiental promove palestras na semana do I Fórum de Integração do ISCA

por Luciana Nagata / Camilla Paes

Durante a semana do Fórum de Integração do ISCA o curso de Educação Ambiental promoverá palestras e oficinas sobre a cultura de ambientalização social consciente. O tema do curso abordado no fórum será :Aspectos da Educação Ambiental sob o prisma da iniciativa pública e privada.

”Vamos trabalhar com a pratica que em nível municipal de empresa privada, com a pratica que já está ocorrendo em ações praticas de cunho ambiental com um engenheiro ambiental da Caixa Econômica que vai dar uma explanada sobre a área de atuação dele.

Outro tema abordado será de nível estadual secretaria estadual do meio ambiente, será enviado um representante que falará com esses três atores para fechar a visão da educação ambiental não só no município mas pensar em projetos que ultrapassem e sejam implementados em nosso município.

Mas que ultrapassem essa barreira. As oficinas, na verdade cada uma abordará praticas que já estão sendo realizadas, e como já há trabalho sendo realizado, a primeira parte seria a atuação na parte privada das empresas com a responsabilidades dessa educação ambiental.

Segundo foco seriam mais as praticas que vem mais perto de uma oficina que são várias e de inúmeros contextos, vamos trabalhar num lugar que está começando agora, na parte habitacional ou em lugares que já existem mas sempre visando a cultura educação ambiental, também terá as diretrizes como Estado”- explica Paula Bocaiuva coordenadora do curso de Educação Ambiental.

Os palestrantes serão: Márcia Ragonha, membro do conselho das Bacias Hidrográficas dos Rios: Piracicaba, Capivari e Jundiaí e funcionária do Grupo Águas de Limeira.

Jorge Henrique engenheiro ambiental da Caixa Econômica e Raquel Marmo Azzari membro do Fundo Estadual de Recursos Hídricos e trabalhou no projeto de Educação Ambiental para as Águas da Bacia Hidrográfica do Tietê-Jacaré.

As palestras serão ministradas nos dias 20, 21 e 22 á partir das 19h30, o evento é aberto somente para os estudantes da faculdade.

18 de out. de 2009

Alunos de Jornalismo se preparam para cobrir Fórum

por Beatriz Belchior / Cintia Ferreira / Thayla Ramos

Os alunos do 6° semestre de Jornalismo do Isca Faculdades iniciaram os preparativos para cobrir o 1° Fórum de Integração do Conhecimento, que acontecerá dos dias 20 a 23 de outubro. Segundo o representante da sala, Ivan Costa, os alunos se dividiram em duplas, que foram escolhidas de acordo com a afinidade. Cada dupla cobrirá um tema abordado durante o evento.

As matérias serão feitas com o auxílio da coordenadora do curso de Jornalismo, Milena de Castro, como exigência para a disciplina de Assessoria de Imprensa. Os estudantes de Jornalismo contarão com apoio dos alunos do 3° ano de Publicidade e Propaganda.

Após a cobertura, as matérias produzidas pelos estudantes serão inseridas no blog www.iscaforum.com.br que tratará especificamente do evento.

“Será uma oportunidade muito rica para os alunos do Isca Faculdades, considerando que grandes nomes do mercado de trabalho estarão ministrando as palestras”, declara o aluno de Jornalismo, Daniel Donson.

“Usaremos as instruções que recebemos na aula de Assessoria de Imprensa para realizarmos a matéria”, explica o aluno Calebe Bueno.

O Fórum é um evento conjunto de todos os cursos da instituição, envolvendo diferentes áreas de conhecimento e oferecerá cursos de aperfeiçoamento e aprofundamento, visando preparar os alunos para o mercado de trabalho.

Isca Faculdades promove 1º Fórum de Integração do Conhecimento

por Carlos Giannoni / Gerson Américo / Juan Franscesco Piva

O Isca Faculdades realizará o 1º Fórum de Integração do Conhecimento, de 20 a 23 de outubro de 2009, em seu campus. O evento promoverá a união de todos os cursos da instituição e envolverá diferentes áreas de conhecimento. O intuito é preparar melhor os alunos para o mercado de trabalho com as palestras e os cursos de aperfeiçoamento que serão oferecidos.

A iniciativa conta com o apoio do estudante de Química, Gilberto Alves Coelho Junior. “O Fórum é muito interessante, pois com a interação dos cursos, se foge da rotina da sala de aula”, afirma.
Ele considera o evento importante, pois possibilitará a aprendizagem de assuntos diversificados. “Acho importante que a faculdade continue com essa ideia nos próximos anos, pois isso dará maior visibilidade à instituição”, ressalta.

Taise Borges, estudante do curso de Ciências Contábeis, não gostou da renovação. “Eu gostaria que continuasse uma semana específica de cada curso e não que misturasse com os outros”, relata. Ela diz que, com uma semana destinada a um único curso, os alunos aprenderiam mais, pois os temas abordados neste Fórum não são tão interessantes como eram nos outros anos.

O estudante de Comunicação Social, habilitação em Publicidade e Propaganda, Andrey Peixoto dos Santos, diz que o formato adotado nos anos anteriores era melhor, pois dava ênfase a cada curso, com palestras mais específicas, voltadas a cada área, trazendo um conhecimento mais aprofundado aos alunos.

Para Santos, na semana própria de seu curso, os alunos se empenhavam mais. Fato que, segundo ele, não deve ocorrer com o Fórum de Integração do Conhecimento. “Quando tínhamos uma semana de Comunicação, vinham vários nomes de peso na área ministrar palestras para a turma, o que proporcionava maior conhecimento sobre o mercado de trabalho da nossa categoria”, conclui o aluno.

Maicon Marques Tartacholi, estudante de Engenharia Ambiental, optou por se inscrever no curso de Licenciamento Ambiental. Ele acredita que “a ideia do Fórum é muito legal, pois abrirá novos horizontes” com o conhecimento adquirido com a interação de todas as disciplinas.

A estudante de Administração de Empresas, Isabela Benedetti, tem grande expectativa para o evento. “A palestra de empregabilidade que eu queria assistir já está lotada, tive que escolher outro curso”, diz. Para a aluna, o Fórum unificado é melhor do que o modelo adotado nos anos anteriores - as semanas específicas de cada curso.

“Não é só porque faço Administração que tenho que assistir a palestras só desse seguimento”. A estudante explica que o Fórum dará a oportunidade de interagir com outros temas e assuntos de sua curiosidade.

Quanto a poder se inscrever em apenas um curso, Isabela diz não ter gostado. “Seria interessante poder escolher outros temas, pois me interessei por vários outros assuntos”, lamenta. Segundo a aluna, o Fórum do Isca deveria ser aberto ao público em geral e aos profissionais de áreas diversificadas.

Avaliações positivas e negativas se encontram presentes nos corredores da faculdade. No entanto, os alunos estão na expectativa de como tudo irá ocorrer. O fato é que a instituição está se empenhando forte para que os estudantes de opiniões favoráveis as tenham confirmadas e os das desfavoráveis possam se surpreender com o evento.

8 de out. de 2009

Associação alerta sobre abandono de animais

por Vanessa Ferreira

O CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) e a Alpa (Associação Limeirense de Proteção aos Animais) conscientizam a população sobre o abandono e maus-tratos de animais com programas assistenciais.

Cachorrinhos para serem doados em um das feiras realizadas pelo CCZ

O abandono de animais domésticos, como cães e gatos, é um problema que afeta cada vez mais os grandes centros urbanos por todo mundo, por irresponsabilidade de seus proprietários que, ao fazer a opção de ter animal, não avaliam as futuras obrigações.

Segundo o CCZ, as principais causas de abandono estão relacionadas à velhice e doenças do animal, incapacidade financeira, crias indesejadas, mudanças de casa, nascimento de crianças, não ter com quem deixar o animal ao viajar.

Também a falta de conhecimento para compreender e corrigir o comportamento do animal, como sujar a casa, destruir objetos e plantas, latir muito, fugir e morder são as justificativas de muitos proprietários para o abandono.

A Alpa conta com a ajuda de voluntários que socorrem animais debilitados, doentes, feridos e atropelados. Os voluntários recolhem os animais e a associação dá um subsídio para custear as despesas com alimentação e tratamento desses animais, recuperando-os para sua adoção.

“Esses animais são mantidos em casas de voluntários e, após recuperação, são disponibilizados para adoção”, explica Silvana de Jesus Gonçalves, presidente da Alpa.

Segundo Silvana, o recolhimento de animais por entidades incentiva a cultura do abandono. “No entanto, em algumas situações, a entidade deve exercer seu objetivo maior, que é dar amparo às pessoas mais necessitadas de ajuda e informações”.

De acordo com a presidente da Alpa, também são realizadas feirinhas de adoção, como forma de ajudar esses animais a terem um lar. A entidade também proporciona vale-consulta para as pessoas de baixa renda que querem adotar um animal, com desconto de 50% do valor normal. Outros benefícios que a Alpa oferece são o vale-castração e o vale-vacina.

O CCZ realiza um programa de posse responsável, no qual uma equipe orienta os donos dos animais a se conscientizarem sobre os seus deveres após adotarem um animal.

“Outra atividade são as feirinhas de adoção de animais, nas quais colocamos para doação os animais alojados no canil, e também para os proprietários que têm animais para doar participarem”, diz Teresa Correia, uma das responsáveis pelo CCZ.

O CCZ, juntamente com a prefeitura, realiza vacinações gratuitas para todas as pessoas que têm animais. Já os animais que não têm dono são vacinados conforme a possibilidade.

Adoção

Consciência e responsabilidade são os quesitos primordiais para adotar um animal. O CCZ informa que os interessados em adotar um animal devem se dirigir ao CCZ no horário das 8h às 16h30, na Rua Caminho da Servidão, 251, Campos Elíseos ou em uma das feirinhas, munido de RG, CPF e comprovante de residência.

Quem quiser adotar através da Alpa deve comparecer no último sábado do mês na agência Prada do Sempre Vale, das 14h às 17h, ou na sede da Alpa, localizada na Rua Ciro Costa, 281 Jardim Piratininga.

Psicóloga coordena grupo para mulheres que amam demais em Limeira

por Thayla Ramos

Inspirada na novela Mulheres Apaixonadas, de Manoel Carlos, veiculada pela Rede Globo em 2003, a psicoterapeuta Solange Dantas criou o grupo Madoc (Mulheres que Amam Demais, Obsessivas e Compulsivas).

O projeto, coordenado por ela em parceria com a Secretaria de Cultura da Prefeitura de Limeira, visa atender as mulheres que se identificaram com a personagem Heloísa, portadora do distúrbio.

“Tudo começou a partir da novela. Muitas pacientes me procuravam dizendo que, por meio da trama, descobriram que não era só ciúme o que sentiam por seus parceiros”, conta Solange. Na novela, Heloísa frequentava o centro Mada (Mulheres que Amam Demais Anônimas), que foi a base para a idealização do Madoc.

O grupo, que é aberto gratuitamente à comunidade, visa trabalhar a autoestima feminina. “Quando você ama mais o outro do que você, você é infeliz e faz as pessoas ao seu redor infelizes também”, explica a psicóloga.

Solange esclarece que, embora não pareça, o distúrbio é uma doença e pode atingir proporções graves se não for tratado. “A vida vira um inferno. Tivemos no consultório o caso de uma mulher que botou até fogo no carro do ex-marido”, conta.

O tratamento no Madoc se dá com os depoimentos das pacientes. “Pela identificação com as outras, elas crescem e aprendem muitas coisas. É um local onde elas podem desabafar e são motivadas a se amarem mais”, ressalta.

Sintomas

A psicóloga e psicoterapeuta Maria Aparecida Diniz Bressani, especializada no atendimento individual de jovens e adultos, afirma que a baixa autoestima é uma das causas e também um dos sintomas do distúrbio.

“O amor demais por alguém é fruto do amor de menos por si próprio. Esse desamor por si imanta a pessoa a atrair relacionamentos amorosos insatisfatórios e estéreis, emocionalmente falando.

Às vezes, atrai pessoas difíceis e mesquinhas, mas, muitas vezes, apesar de tudo, atrai até pessoas dispostas a amá-la, mas - como vivem sob a égide do desamor - não conseguem reconhecer ou decodificar as atitudes amorosas do outro para consigo própria”, explica ela.

Segundo pesquisas realizadas no site Viver na Alemanha, sobre mulheres que abandonaram tudo no Brasil para se casarem com alemães e viverem no exterior, a mulher que ama demais possui várias características em comum.

É geralmente uma mulher que cresceu em uma família disfuncional, na qual suas necessidades emocionais não foram atendidas, e tende a diminuir sua carência tornando-se uma pessoa altruísta, que dá aos outros mais do que lhe é pedido, esperando receber em troca o carinho de que necessita.

Com medo de ser abandonada, essa mulher fará de tudo para evitar que o relacionamento acabe. Está disposta a abrir mão do seu tempo, sonhos e metas para agradar ao parceiro e manter o relacionamento.

Solange convida todas as interessadas e que se identificam com os sintomas a participarem das reuniões. “Mesmo que não tenham o problema, podem ser multiplicadoras e ajudar outras mulheres que sofrem e fazem os outros sofrerem”, afirma.

As reuniões acontecem todas às quartas-feiras, às 19h, na Rua Alferes Franco, nº 1241, em Limeira.

1 de out. de 2009

Comerciantes de Limeira aprovam lei antifumo

por Vanessa Ferreira

A nova lei antifumo, aprovada no início de abril pela Assembleia Legislativa de São Paulo, prevê a proibição do consumo de cigarros em ambientes fechados de uso coletivo público e privado. Alguns bares da cidade de Limeira ainda não enfrentaram grandes transtornos para se adequarem à nova lei.

A proprietária do Laurito´s Bar, Marilza Aparecida Laurito, até o momento, pelo menos com a temperatura baixa, não teve problemas, pois, segundo ela, os frequentadores fumantes estão respeitando pacificamente a proibição de fumarem dentro do estabelecimento.

"Eles pegam a cervejinha e vão lá fora tomar", diz Marilza. A proprietária comenta também que, como tem renite alérgica, sofria muito com a fumaça do cigarro.

De acordo com o proprietário do The Player Beer, Robson Roberto Marchi, a qualidade do ar melhorou muito e, principalmente, a saúde de seus funcionários, que ficavam expostos à fumaça.

O maior problema que enfrentou com a lei foi com a saída dos clientes fumantes para fora do bar, antes mesmo de pagarem a conta.

“A fiscalização tem que ser feita pelos próprios donos dos estabelecimentos”, diz Marchi. A frequentadora dos bares da cidade, Mauricia Regina Gouveia, diz que “o país tem que mudar sua realidade e fazer cumprir as leis”.

Riscos à saúde

Para o médico pediatra e clínico geral, Alberto Bulgarelli, os principais riscos à saúde em relação ao consumo de cigarros estão relacionados a doenças pulmonares, como: câncer e doença pulmonar obstrutiva crônica, doenças coronarianas, como infartos e doenças cerebrovasculares, principalmente acidente vascular cerebral.

O consumo de cigarros também ocasiona doenças de ordem gástricas, como úlceras de estômago, e do trato urinário, como câncer de próstata, câncer de útero e infertilidade.
“Deve-se ainda considerar os malefícios à gestação e ao feto, como má formação e doenças pulmonares do recém-nascido”.

O médico explica que existem várias formas para não estimular à formação de novos fumantes, entre elas estão métodos educativos, como os programas nacionais e internacionais de combate ao tabagismo e métodos legais, como a proibição de venda para menores, além das mais recentes leis antitabagistas encontradas em cidades e estados.

"O assunto tabagismo deve ser tratado não apenas em ambientes externos, como escolas, igrejas, grupos de discussões, mas principalmente dentro do próprio lar, envolvendo a família como um todo", destaca.

Segundo Bulgarelli, não há uma distância segura que um não fumante possa manter de quem está fumando, pois os locais fechados, mesmo com sistema de ventilação natural ou artificial, ajudam a diminuir apenas efeitos menores da fumaça, como irritação de olhos e garganta, porém, não eliminam os componentes tóxicos do tabaco.

Bulgarelli vê a proibição do tabaco como mais um passo no combate ao fumo. "Sabendo que, no futuro, os nossos gastos previdenciários e sanitários serão cada vez mais elevados, esses atos preventivos, mesmo contrários a várias opiniões, são importantíssimos”.

Prática de esportes contribui com vida mais saudável

por Leandro Tetzner Moller

A prática de esportes pode ser um forte aliado no combate aos problemas de saúde e também para manter uma vida mais saudável. É o que afirma o cardiologista Mauro Pacheco Filho. Ele diz que pessoas sedentárias correm quase o dobro de risco comparado com quem pratica algum tipo de esporte pelo menos duas vezes por semana.

A atividade física faz com que o coração bata mais rápido para bombear mais sangue, para que se aumente o fluxo de sangue arterial, o que faz com que as células e os músculos do corpo sejam oxigenados mais rapidamente, ajudando as veias a estarem sempre em atividade” diz o médico. Futuramente, evita-se que venham a sofrer algum tipo de entupimento, que é uma das causas de doenças do coração”.

Manoel Messias, formado em Educação Física e treinador de tênis há quinze anos no Nosso Clube, em Limeira, diz que muitas pessoas procuram o esporte para perderem peso, emagrecerem e entrarem em forma. Em sua sala, ele exibe um quadro que diz: ‘Não jogue tênis para entrar em forma; entre em forma para jogar tênis’.

O treinador alega ainda que alguns de seus alunos, quando começaram a jogar, estavam acima do peso e sem fôlego algum, o que ocasionava várias paralisações durante as aulas para respirarem ou ingerirem líquidos. “Essa atitude pode não parecer, mas faz mal ao organismo”, diz ele.

Messias explica que, à medida que os pulmões absorvem mais oxigênio e que o fluxo sanguíneo dos músculos aumenta, os músculos obtêm mais oxigenação. Essa falta de ar se dá porque o coração bombeia mais rápido para suprir todo o corpo.

De acordo com ele, durante a prática do esporte, a pessoa que não costuma fazer atividades físicas regularmente não vai conseguir controlar a respiração, resultando em um desgaste muito rápido, como a falta de ar, podendo ocorrer lesões como a fadiga muscular, por exemplo.

“Para se viver melhor ainda, o bom seria a prática de exercícios físicos paralelos a uma dieta balanceada”, ressalta Messias. “Tanto para os atletas profissionais quanto para as pessoas que praticam atividades físicas de duas a três vezes por semana, comer bem é essencial para o organismo e para a saúde do corpo”, ele alega.

A nutricionista Patrícia Milaré confirma que, atividades físicas aliadas a uma dieta rica em proteínas, fibras e frutas, e com acompanhamento de um profissional, a qualidade de vida de uma pessoa pode melhorar e muito.

Ela ressalta que, às vezes, alguns processos podem demorar mais, como queima de calorias e ganho de massa muscular, mas que cada pessoa tem um metabolismo diferenciado e saber dosar a quantidade de atividade física é essencial.

“Sair correndo quilômetros e deixar de comer um dia inteiro não adianta nada”, afirma. “Fazer atividades e dietas com moderação é a chave para uma vida saudável”, diz Patrícia.

52% dos idosos paulistas estão acima do peso

por Diego Rodrigo dos Santos

A Secretaria de Estado da Saúde divulgou um levantamento em que mais da metade dos idosos estão com sobrepeso. Realizada entre 2007 e 2008, a pesquisa avaliou 5.957 pacientes acima dos 60 anos, que passaram por atendimento no Sistema Único de Saúde. O resultado apontou que 52% dessas pessoas estavam acima do peso.

A obesidade é ainda maior entre as mulheres, segundo a pesquisa. Os quilos extras atingem 55,9% das idosas, contra 44,6% dos homens. Segundo a nutricionista Sandra Garbo, os distúrbios hormônios, a má alimentação e, principalmente, o sedentarismo são fatores que influenciam muito no peso.

“O perfil de vida das pessoas, especificamente no trabalho, tende a uma passividade na prática de exercícios físicos, consequentemente, aumenta-se a massa corpórea”.

Uma alimentação saudável, rica em frutas, verduras e legumes variados, são medidas que ajudam a ter uma vida com mais qualidade e saúde. “É importante evitar alimentos gordurosos e beber bastante água durante o dia”, afirma Garbo.

Adotar uma vida mais dinâmica e ativa é primordial para os idosos cujo metabolismo, a partir dos 60 anos, fica cada vez mais lento, dificultando, assim, a perda do peso. “Problemas como hipertensão, infarto, AVC [Acidente Vascular Cerebral] e diabetes são alguns dos problemas causados pelo alto peso”, afirma a nutricionista.

Amélia Ricardo, 80 anos, pratica atividades físicas duas vezes por semana e busca uma alimentação balanceada. “Sou aluna assídua da hidroginástica e no meu almoço não podem faltar legumes e verduras. E pela manhã, uma fruta sempre vai bem”, disse.

Em Araras, há várias instituições que incentivam a prática de atividades físicas por idosos, como por exemplo, o Projeto Ativa Idade ou Viva Saúde. Célia Câmara, 54 anos, é integrante do Viva Saúde e, desde cedo, cuida da sua saúde.

“Depois de um dia de trabalho, cansativo e estressante, e da rotina monótona que tenho, nada como praticar exercícios que relaxam o corpo”. Ela afirma: “fico uma nova pessoa, pronta para o trabalho no outro dia”.

Rodovias paulistas cobrarão pedágios de motos

por Carlos Giannoni

Em visita recente à Assembleia Legislativa de São Paulo, o secretário Estadual dos Transportes, Mauro Arce, disse que todas as rodovias do Estado de São Paulo passarão a cobrar pedágio das motocicletas.

Essa cobrança hoje é restrita às rodovias que tiveram concessões esse ano. O valor praticado será metade da tarifa básica cobrada dos veículos de passeio. As mudanças em relação à cobrança do pedágio ainda não têm um prazo definido para acontecer.

Atualmente, o sistema Ayrton Senna, Carvalho Pinto e o Km 285 da Marechal Rondon já tem implementada a cobrança do pedágio para motos.

Para o motociclista Samuel Sthepan, 25, a cobrança do pedágio é justa, pois o número de motos nas estradas está cada vez maior. “Todos que usam as rodovias devem pagar a tarifa”, diz.

Para Danilo Fernandes, 27, que usa sua moto todos os dias para trabalhar, as motocicletas deveriam continuar isentas do pagamento de pedágio. “As motos não causam estrago nenhum nas rodovias, ao contrário dos caminhões com excesso de peso que danificam o asfalto”.

O Em Foco entrou em contato com a concessionária Intervias, pertencente ao grupo OHL Brasil, que administra importantes rodovias como a SP 330 (Via Anhanguera), de Cordeirópolis a Santa Rita do Passa Quatro, para saber qual seu posicionamento diante da cobrança de pedágio para as motos em todo o Estado.

A Intervias, através da sua assessoria de imprensa, diz que não pode se pronunciar por ainda não ter nenhuma decisão concreta sobre o assunto por parte do Estado.

O governo dá como justificativa para a cobrança da tarifa os altos gastos no socorro médico e mecânico que as motos causam.

Arce já definiu que a receita com o pedágio para as motos não ficará com as concessionárias. Ela será usada em investimentos nas estradas.

Após veto, flanelinha busca trabalho formal

por Vanessa Ferreira

A atividade dos flanelinhas está proibida no Centro, rodoviária, Velório Municipal, cemitérios Saudade I e II e Parque, nas avenidas Campinas e Saudades, e nas feiras livres de Limeira.

Mesmo preocupado em orientar os carros que chegavam à Festa do Peão de Limeira, o guardador de carros Geraldo dos Santos, 57, é solícito e sorridente em dizer que o trabalho de flanelinha, entre outros trabalhos informais, são seus únicos meios de sobrevivência.

Com o veto da prefeitura de Limeira, que proíbe o trabalho dos flanelinhas, o guardador de carros espera uma posição da prefeitura e do Ceprosom, para se inserir dentro do mercado formal com carteira assinada .

Geraldo do Santos, em mais um dia de trabalho na
festa do peão de Limeira

Para Santos, essa proibição acarretou problemas para quem vive do trabalho de guardar carros, pois, segundo ele, esses trabalhadores informais enfrentam preconceitos e dificuldades de encontrar um trabalho com carteira assinada. “Ter carteira assinada é ser outra pessoa”, acredita Santos.

“Esse trabalho é um ganha-pão para a maioria dos flanelinhas”, diz Santos. Apesar de já ter trabalhado em outros lugares, Santos ainda não é aposentado, porém, quer muito, um dia, poder se aposentar e ter uma renda fixa com que possa contar, enquanto aguarda por um trabalho formal.

Para a socióloga Sandra Regina Toledo Rodovalho, a classe trabalhadora, nos últimos anos, vem sofrendo inúmeros ataques com as mudanças na economia mundial. “A partir do processo de globalização, passamos a vivenciar profundas transformações no mundo do trabalho. Ao mesmo tempo em que se flexibiliza, torna-se precário”, diz a socióloga.

Diante desse quadro, surgem novas ocupações na massa dos desempregados que precisam garantir sua sobrevivência como: catadores de papel, flanelinhas e ambulantes. A socióloga diz que a análise deve ser feita a partir do histórico familiar desses trabalhadores, que também fazem parte da massa de trabalhadores que o mercado não absorveu.

“Toda essa massa excluída, por mais que tentem adentrar ao mercado formal é praticamente impossível, pois, hoje exige-se muito mais do que o necessário para uma simples colocação”, explica Sandra.

Prefeitura

Segundo o site da prefeitura de Limeira, iniciou-se em julho o processo de cadastramento dos flanelinhas. A ação terá cunho social. A prefeitura quer que eles deixem de “guardar” carros, tendo duas opções de geração de renda – o retorno ao mercado formal de trabalho, caso já possuam uma ocupação, ou a realização de cursos de qualificação profissional para que possam aumentar as chances de conseguir um emprego.

A iniciativa envolve as secretarias municipais de Segurança Pública, Administração e de Governo e Desenvolvimento, esta última através do PAT (Posto de Atendimento ao Trabalhador), que fica na Rua Barão de Cascalho, 237. O telefone é: 3441-6999. O Ceprosom (Centro de Promoção Social Municipal) fica na Rua Dr Veloso nº350. O telefone é 3404 6200.

Novo decreto obriga sacoleiros a pagarem impostos

por Gerson Américo

O decreto que cria o Regime de Tributação Unificada estabeleceu, no último dia 10, o pagamento de 25% para importação de mercadorias vindas do Paraguai. Essa medida foi tomada a fim de diminuir as ilegalidades comerciais entre países.

A nova lei influencia diretamente o trabalho dos ‘sacoleiros’. De acordo com a lei, os ‘sacoleiros’ que trazem mercadorias do Paraguai poderão importar até R$ 110 mil por ano com pagamento único de 25% sobre o preço de aquisição dos produtos.

Segundo Ingrid Vieira Rosa, 18, vendedora, a maioria das pessoas ainda desconhecem a nova lei. Ela trabalha há dez meses no ramo de vendas de roupas e diz que nunca havia se preocupado se a loja em que trabalha seguia corretamente os padrões adequados para a revenda.

“Acho que não é correto comprar coisas ilegais e falsificadas, mas, infelizmente, as coisas originais são caras e a maioria das pessoas não tem condições de adquirir certos produtos”, declara.

Para ela uma alternativa para a garantia das mercadorias, seria a compra direto das lojas, pois os produtos chegam sem defeito e não é preciso gastar com nenhuma manutenção.

De acordo com Rosângela Cristina de Oliveira, vendedora, as mercadorias chegam de vários lugares tornando difícil o conhecimento de suas verdadeiras origens. “A minha loja recebe mercadorias de São Paulo e Santa Catarina, acredito que deve haver mesmo uma fiscalização maior sobre isso”, diz.

Para ela, o país não oferece condições para a compra de produtos originais. “Não adianta propaganda, as pessoas compram produtos piratas mesmo”, afirma.

Segundo a lei é proibida a importação de mercadorias que não sejam destinadas ao consumidor final, como armas e munições, bebidas, explosivos, cigarros, automóveis e bens com importação suspensa ou proibida no Brasil.

O motorista Carlos Daniel de Almeida, 42, viaja todo mês para São Paulo levando na maioria das vezes ‘sacoleiros’, que fazem suas compras para revender dentro de Limeira.

Almeida diz que pode encontrar variados produtos com baixo preço e de boa qualidade, mas que existem mercadorias que não tem condições de compra.

Para ele essa lei atrapalha muita gente que sobrevive apenas com esse tipo de trabalho. “É incrível como sempre arrumam alternativas para prejudicar o trabalhador”, conclui.

Anvisa anuncia mudanças em bulas de remédios

por Juan Franscesco Piva

Quem alegava não ler as bulas de remédios por causa dos termos científicos ou pelas letras minúsculas, agora vai ter que arrumar outra desculpa. Isso porque a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou que as informações dos medicamentos, até 2011, serão mais legíveis e fáceis para compreensão, segundo publicação no Diário Oficial da União no dia 9 de setembro.

De acordo com a Anvisa, todas as bulas deverão ter tamanho de letra dez, não podendo estar condensadas ou expandidas. O espaçamento de letras e linhas também receberá novas regras e o formato do texto será de perguntas e respostas.

Deficientes visuais terão direito a bulas com letras maiores, em meio magnético, óptico, eletrônico ou em braille, mediante solicitação. Caso o indivíduo não consiga interpretar as informações, poderá pedir a leitura por atendimento telefônico ao consumidor. A bula também terá de informar se o medicamento causa doping.

A Anvisa disponibilizará duas bulas: uma para o usuário, outra para o profissional de saúde. Junto ao medicamento se encontrará somente a bula para o paciente. As duas estarão disponíveis no site da agência.

A partir da data de publicação no Diário Oficial, começa o prazo para as empresas se adequarem. Elas terão 30 dias para disponibilizarem as bulas via telefone; em até nove meses, as novas bulas deverão estar disponíveis. Até 2011, todo o processo deve estar concluído. As novas regras estavam em discussão desde 2008.

Aprovação

Para o metalúrgico Ricardo Ferrezin, 36 anos, as mudanças nas bulas vieram tarde. Na sua juventude, precisava ingerir um medicamento muito forte. Porém, ao ler as reações adversas contidas na bula, afirma ter desistido. “Passei mal antes mesmo de tomar o remédio”, afirma. As informações contidas nos medicamentos atuais “espantam” pacientes pelos termos técnicos.

O deficiente visual Guilherme Previato Benatti, 18, diz que solicitará uma bula especial caso necessário. “Se eu precisar, não vou hesitar em pedir”, afirma. Ele ainda pondera que as novas bulas precisarão entrar em circulação para saber a aceitação da população e se não serão necessárias novas mudanças.

A aposentada Leonor Piva Bortoleto, 56, acredita que as novidades serão muito positivas. “Só de não precisar mais ler aquele exagero de termos técnicos com aquelas letrinhas minúsculas já é uma vitória”, afirma. Ela não aprova o formato das bulas atuais porque as informações para os pacientes vêm junto com as informações para o profissional de saúde.

A farmacêutica Aline Martim, 23, também aprova as modificações, principalmente a bula para o profissional de saúde em versão eletrônica. “Como o acesso à internet é muito fácil hoje em dia e nem sempre temos um DEF [Dicionário de Especialidades Farmacêuticas] em mãos, as bulas on-line só irão ajudar caso surgir alguma dúvida”, diz.