por Paula Nacasaki
Um passo à esquerda, um giro e talvez um salto. Esses são passes simples de dança, mas com um grande diferencial, pois a aula é direcionada a deficientes visuais que frequentam o CPC (Centro de Prevenção à Cegueira), na cidade de Americana. As aulas são ministradas pela pedagoga e professora de dança, Maria Cláudia Maia, todas às sextas-feiras, às 13h30.
As aulas de dança de salão para os deficientes visuais provam que nenhuma deficiência pode limitar o ser humano. A professora Maria Cláudia afirma que tanto o vidente como o deficiente têm dificuldades semelhantes para aprender os passos, mas, com o tempo e com a prática diária, tudo se resolve. “Todos são capazes”, afirma ela.
Nas aulas, o toque, a proximidade e a verbalização são elementos fundamentais para que o aluno desenvolva a percepção corporal, o equilíbrio e a lateralidade. Além de exercitar o corpo, a dança aumenta a autoestima, faz o aluno dar um novo significado as suas vidas. Terezinha é uma das frequentadoras assíduas das aulas e, desde então, voltou a ter vaidade. Ela faz questão de combinar a cor de sua blusa com o lacinho que traz nos cabelos.
O grupo de dançarinos sempre se reúne em festas internas para exercer seus talentos, e como todos os alunos se tornam amigos, eles combinam de sair em salões de dança para se divertir. O último evento em que estiveram foi o show do Falamansa, no Clube do Vovô, também em Americana, no dia 1º de maio de 2009. Todos estavam elegantes, pois a dança de salão exige um traje mais refinado.
Onício Souza conta que, quando perdeu a visão, ficou dez anos em sua casa. Ele saía apenas quando era necessário mas, depois que começou a frequentar o CPC, tudo mudou. Atualmente ele pratica dominó e dança. “Damos trabalho para a Claudinha, fazemos um passo e esquecemos outro”, brinca seu Onício, mas a professora afirma que ela aprende muito e a sua maior recompensa é ver os alunos dando um novo significado as suas vidas.
As aulas de dança de salão para os deficientes visuais provam que nenhuma deficiência pode limitar o ser humano. A professora Maria Cláudia afirma que tanto o vidente como o deficiente têm dificuldades semelhantes para aprender os passos, mas, com o tempo e com a prática diária, tudo se resolve. “Todos são capazes”, afirma ela.
Nas aulas, o toque, a proximidade e a verbalização são elementos fundamentais para que o aluno desenvolva a percepção corporal, o equilíbrio e a lateralidade. Além de exercitar o corpo, a dança aumenta a autoestima, faz o aluno dar um novo significado as suas vidas. Terezinha é uma das frequentadoras assíduas das aulas e, desde então, voltou a ter vaidade. Ela faz questão de combinar a cor de sua blusa com o lacinho que traz nos cabelos.
O grupo de dançarinos sempre se reúne em festas internas para exercer seus talentos, e como todos os alunos se tornam amigos, eles combinam de sair em salões de dança para se divertir. O último evento em que estiveram foi o show do Falamansa, no Clube do Vovô, também em Americana, no dia 1º de maio de 2009. Todos estavam elegantes, pois a dança de salão exige um traje mais refinado.
Onício Souza conta que, quando perdeu a visão, ficou dez anos em sua casa. Ele saía apenas quando era necessário mas, depois que começou a frequentar o CPC, tudo mudou. Atualmente ele pratica dominó e dança. “Damos trabalho para a Claudinha, fazemos um passo e esquecemos outro”, brinca seu Onício, mas a professora afirma que ela aprende muito e a sua maior recompensa é ver os alunos dando um novo significado as suas vidas.