28 de dez. de 2010

Ministério Público intensifica campanhas de combate ao bullying nas escolas

Crédito da foto: Dora Vitti



Por Dora Vitti



Em 2010, a professora A.D. deu aulas a Maria (nome fictício). Um corte de cabelo mal feito foi motivo para o apelido de “homenzinho”, dado por alguns alunos. Não se passou muito tempo até as palavras virarem agressão física. Já complexada, Maria pediu ajuda à professora que, imediatamente, informou o caso à diretoria da escola. Nada foi feito e Maria passou a receber ameaças. Desfecho da história? A vítima acabou mudando de escola e A.D. não soube mais nada sobre a criança. Essa situação é um exemplo de bullying.

O bullying - derivado da palavra bully, em inglês – pessoa agressiva e intimidadora – entrou no vocabulário das pessoas. Suicídios e ataques das vítimas às escolas têm alertado sobre os riscos dessa violência. Na Bahia, um adolescente de 17 anos não hesitou em matar um colega e a secretária da escola onde estudava. Geralmente, a violência é escolhida pela vítima para externar sua indignação.

Para mostrar os efeitos do bullying no Brasil, a pesquisa realizada pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), em 2009, revelou que as maiores vítimas do fenômeno em ambiente escolar são os alunos, seguidos dos professores e, por último, os demais funcionários.

Atento às várias denúncias feitas ao Proeduc (Promotoria de Justiça de Defesa da Educação), o MPDFT (Ministério Público do Distrito Federal e Territórios), por meio de recomendação nacional, admitiu que o bullying é uma forma de violência e se comprometeu a preparar melhor os professores para lidar com essa nova tendência. Disponibilizou-se, ainda, a acompanhar os trabalhos e avaliar os resultados de forma que faça valer os direitos firmados no ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), visto que a integridade e os direitos constitucionais dos pequenos estão ameaçados. "A identificação do problema e o encaminhamento dos envolvidos, vítimas, agressores e testemunhas devem ser sempre feitos para o atendimento adequado, sem esquecer da possibilidade de judicialização do conflito", diz a Promotora de Justiça e coordenadora geral do Centro de Apoio Operacional da Infância e Juventude, Priscilla Linhares Albino. Para ela, a resolução do caso ainda na escola é preferível, para que cause menos desconforto a todos.

Apesar de ainda não existir uma legislação específica para o bullying, o MPDFT está de olho e deixa bem claro: calúnia, difamação, injúria e ameaça são considerados delitos graves e, dependendo do grau, passíveis de levar agressores à cadeia, ou os responsáveis por eles, se forem menores de idade. Furtos, agressões, xingamentos e outras práticas corriqueiras – como isolar um colega de participar do grupo de trabalho, fofocas espalhadas pela escola, apelidos depreciativos, entre outros – podem ser considerados bullying também.

O Promotor de Justiça e autor do livro “Bullying: O que você precisa saber” (Editora Impetus, 2009), Lélio Braga Calhau, alerta também para os novos meios da prática do bullying: o cyberbullying acontece pela internet: redes de relacionamento, como Orkut, Facebook, Youtube e Twitter, são usados como meios de intimidar pessoas de maneira rápida e de maior alcance.





A psicóloga Andrea H. Negri Salim alerta aos pais que prestem atenção no comportamento de seus filhos. Para ela, brincadeira tem limite. Segundo Andrea, a autoestima é formada essencialmente na infância, e se isso não acontecer da forma adequada, a fase adulta dessa criança poderá ser problemática, apresentando quadros de depressão, sentimento de inferioridade e traumas. No caso do bullie (nome dado ao agressor) as características futuras são definidas por um comportamento violento, resultando num difícil ajustamento social.

A garantia de direitos, como a educação plena para as crianças de todo Brasil, é de interesse do MPDFT, que além de cuidar das escolas do Distrito Federal, tem poder de atuar em todo o território nacional. A aproximação com a sociedade é feita através de palestras de conscientização e distribuição de cartilhas. Outros trabalhos anti-bullying são desenvolvidos com o MPE (Ministério Público do Estado) de vários estados, como Santa Catarina, São Paulo e Paraíba.

Ministério Público

Parece complicado de entender, mas não é. O responsável por manter os direitos de todos e fiscalizar se as leis são cumpridas é o MPU (Ministério Público da União) que divide-se em MPM (Ministério Público Militar), MPT (Ministério Público do Trabalho), MPF (Ministério Público Federal) e MPDFT (Ministério Público do Distrito Federal e Territórios).

O MPDFT tem como objetivo garantir sempre os interesses da sociedade, juridicamente e na prática. No caso do bullying, o cidadão é ferido em sua honra. Por esse motivo, o MPDFT está cuidando para que a lei seja cumprida e as pessoas sejam defendidas.

17 de dez. de 2010

Comercial da Missão Ide Limeira está no ar


Vídeo realizado pela Ae.Com para a Missão Ide de Limeira

Está no ar o comercial realizado pela Agência Experimental de Comunicação do Isca Faculdades, a Ae.Com, para a Missão Ide da cidade de Limeira. Este é o primeiro ano que a agência formada por alunos e professores de Comunicação do Isca trabalha com este cliente. A Missão Ide recebeu a indicação da Ae.Com pela Diocese de Limeira, que ja é cliente da agência. A Missão Ide é um projeto da igreja Católica e tem como objetivo principal a evangelização.

16 de dez. de 2010

Entrevistas revelam opinião de autoridades de Limeira sobre investimento em cultura na cidade


Por Cintia Ferreira, Gerson Américo, Juan Piva, Thayla Ramos

Prefeito de Limeira Silvio Félix em entrevista sobre a Cultura da cidade

Realizamos a cobertura da quinta edição do evento “FestiAfro”, em homenagem ao dia da Consciência Negra em Limeira (SP). O festival abriu um importante espaço aos compositores e intérpretes da música popular brasileira de todos os gêneros, para desenvolvimento de temas relativos à cultura afro-brasileira. O evento promovido pela Prefeitura de Limeira – Secretaria Municipal da Cultura, foi realizado no Teatro Vitória em duas etapas, dias 20 e 21 de novembro de 2010.
Foram gravadas também, em formato de áudio, entrevistas com algumas das principais autoridades do município de Limeira a respeito das questões culturais direcionadas à população. Abaixo, segue a reportagem sobre o tema.

Autoridades falam sobre a questão cultural de Limeira

Na opinião do prefeito de Limeira, Silvio Félix, é importante que a cidade saiba que a cultura não pode ser definida de acordo com o que só o poder público deseja, pois existem diversos caminhos em se tratando de cultura, portanto, é necessário que haja incentivo a todas as formas de manifestação cultural, para que a população seja atingida, obtendo acesso ao que gosta em relação ao entretenimento.

Para Félix, as decisões devem ser tomadas a partir da cultura popular em geral, não priorizando apenas algumas atividades, enquanto outras são deixadas de lado. O prefeito anuncia que a cidade precisa de obras, como a restauração do Palacete Levy e a construção de mais teatros. “Na vida pública não se deve enxergar apenas um lado, mas sim todo o contexto”, declara.

Ele diz que a cidade de Limeira está recebendo muitos investimentos sem as pessoas perceberem. “É o caso da construção de um novo teatro, o ensino de música nas escolas e as atividades como o ‘FestiAfro’, que promove a integração étnica”, conta.

De acordo com ele, existem muitos desafios a serem superados e muitas ações necessitam ser aperfeiçoadas nos próximos governos, principalmente a ideia do investimento em cultura juntamente com a educação.

Félix acredita que as formas de divulgação da cultura não são suficientes na cidade, pois é difícil atingir toda a população. “O ideal é que criemos um mecanismo na sociedade a fim de que as pessoas procurem a informação. Elas entendem que somente o poder público tem a obrigação de informar e isso vai sempre provocar um sistema deficitário de divulgação cultural. Precisamos utilizar todos os meios de comunicação, mas tem que ser criado um sistema de ‘auto-busca’ para as pessoas de todas as camadas sociais poderem ir aos eventos de sua preferência”, afirma.

Já o secretário da Cultura, Adalberto Pedro Mansur, avalia que a cultura é uma questão que deve ser priorizada. “Educação, saúde e cidadania são importantes, porém, acredito que a cultura está antes de tudo isso”, diz ele. Mansur afirma que os governos deveriam ter uma visão diferenciada em se tratando das questões culturais e destaca também o papel da iniciativa privada para abranger a cultura cidadã como uma forma de orientar as pessoas.

Ele anuncia que, nos próximos orçamentos financeiros do governo, os municípios terão um percentual de 5% voltados para cultura. “Está tudo bem, caminhando, não na velocidade que queremos, mas as coisas estão acontecendo para que a cultura ganhe a devida importância para a sociedade”, comenta.

Segundo o secretário, a cultura é plural e abrange diversas vertentes e isso torna difícil ao poder público, sozinho, responder por incentivar a cultura. “No entanto, a questão cultural tem um avanço de acordo com o que a população produz, e o poder público tem o papel de ser apenas uma ferramenta para impulsionar os elementos”, afirma.

Na avaliação do vereador José Farid Zaine (PDT), é fundamental o acesso à cultura, pois ela é prevista na Constituição brasileira, na Lei Orgânica do Estado e do município. “A população tem direito”, ressalta.

Farid considera que ainda há muito a ser feito na área cultural, embora nos últimos anos, segundo ele, ocorreram muitos avanços. “A cidade foi reconhecida e escolhida como sede do festival de circo, a única do Estado que sedia um evento dessa natureza”, avalia.

Limeirenses avaliam os investimentos em cultura na cidade


Por Cintia Ferreira, Gerson Américo, Juan Piva e Thayla Ramos

Jovens, adolescentes, adultos e idosos compõem o grupo de pessoas que aguardam no Teatro Vitória, em Limeira, a realização de mais um evento cultural da cidade. Trata-se do quinto Festival Nacional de MPB com tema relativo à Cultura Afro-Brasileira, o “FestiAfro” 2010.
Limeirense fala sobre a Cultura de Limeira

Quando questionados sobre os projetos culturais em Limeira, o grupo se confunde, a maioria – 15 pessoas das 22 entrevistadas, classificam a questão cultural limeirense como “boa”, porém, têm várias observações a fazer. Apenas duas pessoas classificaram como “regular”, e outras cinco como “ruim”.
Entre as principais reclamações estão a falta de investimentos para mais e maiores projetos, falta de projetos que agreguem jovens e moradores da periferia e, principalmente, a falta de divulgação. “Só fico sabendo o que acontece pela internet, mas não acho suficiente”, diz Milena Manuel.

O grupo de Milena, o das mulheres adultas, é o grupo que mostrou mais conhecimento e interesse para as questões culturais do município. “Acho maravilhoso o trabalho da Cultura junto às escolas, mas ainda falta agregar a periferia da cidade. Essa parte da população está esquecida”, disse uma entrevistada que não quis se identificar.

Ainda com relação à divulgação, o professor Paulo Maurício critica a divulgação feita pela internet - “não é suficiente”.

O público adulto aponta o jornal impresso como o principal fornecedor de informações culturais da cidade. De todos os ouvidos com este perfil, apenas um apontou a internet e um apontou a TV.

Entre os idosos, o rádio é o principal meio de receber informações relacionadas à cultura da cidade, sendo que apenas um apontou que acompanha a programação cultural de Limeira por todos os meios de comunicação.

Os adolescentes e os jovens se dividem entre a internet, TV, rádio e impresso. Joziane Peregrina Soares só acompanha as informações pela internet. “Gosto de acompanhar o site e o blog da Secretaria de Cultura”, aponta.

Entre as opções oferecidas pela Secretaria de Cultura da cidade, os eventos ligados à musica, como festivais e shows, têm a preferência da maioria dos limeirenses, porém, esses eventos dividem espaço com o teatro junto ao público jovem e idoso. Apenas duas pessoas dizem acompanhar todo tipo de realização cultural.

A maioria das pessoas ouvidas - 18, se diz insatisfeita com o trabalho da Secretaria da Cultura, contra quatro entrevistados que disseram gostar do que há relacionado ao tema. “Acho a programação cultural de Limeira muito boa, mas sinto falta apenas de algo voltado para a história e cultura brasileira”, afirma o adolescente Hugo Lima.

14 de dez. de 2010

Comercial para campanha de Natal Alicc




Assista ao comercial da campanha dos cartões de Natal da Alicc (Associação Limeirense de Combate ao Câncer), realizado pela Ae.Com.

9 de dez. de 2010

Trabalhos de Conclusão Curso de Publicidade do Isca são apresentados no anfiteatro


Alunos do 8º semestre de Publicidade expõem suas campanhas. Fotos: Andrea Ignatti




Os alunos do 8º semestre de Publicidade e Propaganda do Isca Faculdades apresentaram os TCCs (Trabalhos de Conclusão de Curso), na noite de quarta-feira (08/12), no anfiteatro da instituição. Os quatro trabalhos apresentados foram avaliados por uma banca formada por professores do curso.

Os alunos, organizados em agências, desenvolveram campanhas publicitárias para clientes reais escolhidos por eles. Este ano, as empresas escolhidas foram: Mabelle (agência Taxi), Classic Hall (agência Zoom), Pralana (agência Aspen) e Help Móvel (agência House).

As agências Aspen e House receberam a nota dez da banca. A agência Taxi ficou com a nota oito a Zoom com sete.

Desenvolvimento do trabalho

No primeiro semestre de 2010, os alunos escolheram os clientes e apresentaram um briefing das empresas.

No segundo semestre, sob orientação dos professores do curso de Publicidade e Propaganda, os alunos realizaram pesquisas de campo, além das fases de planejamento, criação e desenvolvimento das campanhas.

"O TCC é importante porque o aluno aprende a trabalhar em grupo. Além disso, muitos mostraram criatividade ao usar as novas tecnologias de comunicação nos trabalhos ", afirma o professor Renato Fabregat.

Depois da apresentação à banca, os grupos ficam responsáveis por apresentar as campanhas aos clientes.








6 de dez. de 2010

Alunos de Jornalismo elaboram site sobre esportes de aventura

O TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) dos alunos Callebe Rabis, Thiago Machado e Tiago Praxedes é um site jornalístico sobre esportes de aventura em cidades da região de Limeira.

Com o nome Fucaventura - uma alusão ao "Fuca", veículo usado pelo grupo para fazer as viagens - o site traz matérias, dicas e vídeos sobre as cidades de Brotas, Socorro, Analândia, Rio Claro e São Pedro e sobre os esportes de aventura praticados nesses locais.

Agência Experimental grava comercial de Natal da Alicc


Por Cíntia Ferreira

A Ae.Com realizou as gravações do comercial para a campanha dos cartões de Natal da Alicc (Associação Limeirense de Combate ao Câncer), no dia 1º de dezembro.

As cenas e o jingle do comercial foram gravados no Isca – nos estúdios de rádio e TV. Estiveram presentes alunos e professores dos cursos de Jornalismo e Publicidade envolvidos com o projeto, estagiários da Ae.Com, além de crianças que participaram do comercial.

Gravações no estúdio do Isca Faculdades

A campanha
Todos os anos, a Alicc desenvolve uma campanha para a venda de cartões de Natal, cuja renda é totalmente revertida ao apoio e tratamento às pessoas com câncer da cidade.

Como é de costume, a imprensa local cede espaço publicitário como forma de apoio à iniciativa da Associação. O comercial será exibido nas emissoras locais de TV.

Heavy Metal é tema de blog jornalístico

Confira o blog jornalístico "Metal Machine", sobre Heavy Metal na região. Trata-se do TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) em Jornalismo da aluna Luciana Nagata.

2 de dez. de 2010

Arteterapia para tratamento de transtornos mentais é tema de vídeo-reportagem de Jornalismo

Confira o vídeo-reportagem apresentado como Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo 2010 do Isca, intitulado "Arteterapia: o desenvolver da expressão em pessoas com transtornos mentais", elaborado pelos alunos: Liandra Santarosa, Néliane Simioni e Luís Gustavo Nolasco, com orientação da prof. drª Audre Alberguini.